amo relacionamentos saudáveis
A jarra continuou intacta no mesmo lugar. Era até engraçado – ela não era conhecida por ter esse tipo de cuidado, e claramente não havia tido em nenhuma outra área da casa. A mensagem era gritante, cáustica, quase audível na voz debochada que usava durante as brigas: cada caco partido nesse chão está aí porque eu o quis. Ela não deixou pontas soltas! Você, claro, já o eterno portador da terrível notícia, não se deu ao trabalho de questionar nada. Entrou no quarto, pacientemente limpou cada canto, móvel e quina empoeirada e demolida; colocou tudo numa caixa de papelão (em que tinham vindo as xícaras do primeiro jogo de chá que ela havia quebrado, se você lembrava corretamente), lacrou-a com fita adesiva e deixou ao lado da lata de lixo do prédio. Ainda com um gosto amargo na boca, meticulosamente cavucou por trás de tudo que poderia ser movido, encontrando cada mínima evidência do DNA estranho, entre cabelos, unhas, cílios, prendedores de cabelo, uma escova de dentes e camisinhas