Eu assisti a outra catástrofe no jornal. Eu ouvi falar de roubo e assassinato e mentiras. Eu aprendi sobre guerras e conflitos e ódio. Falaram de revolução. Falaram de extermínio. Falaram e falaram e falaram e, uau, ninguém saiu culpado. E mudança também não houve nenhuma. E eu percebi (com um pouco de ajuda) que a culpa era minha. E dos meus pais. E dos meu irmãos. E dos meus melhores amigos. Caraca. É culpa minha. Já parou pra pensar nisso? Calma. Muita calma nessa hora (mas não 100% de calma, note-se.) Nós somos quase oito bilhões de pessoas nesse planeta, cada uma assombrada pelo seu inferno pessoal - talvez um passado que não se foi, um futuro que não chegou, ou (o pior deles) um presente que se recusa a partir. E além de nós mesmos, há problemas ainda maiores que ameaçam nos engolfar e nos fazem pensar "é isso, é o fim. Não há mais pelo que lutar." E esse, meus caros, é o assunto desse poema/crônica/insira gênero textual aqui. O mundo como nós o conh...